"Aqui vão mais umas palavras semelhantes do meu interior humilde e desterrado de paz..."
Ilusão
Assisto ao alegre despertar das flores,
Putrefacto de tristeza.
Sinto o cheiro perfumado das rosas,
Sinto os seus espinhos encravados em mim.
Ao longo da maresia calma
Penso, revejo, renovo o pensamento.
Olho em frente e algo se aproxima.
Qual onda gigante, furiosa e corrupta,
Desperta o meu lado mortífero, inesperado.
Sou apanhado pelas surpresas das trevas,
Exilado da luz podre, sedenta de traição.
Minto, roubo, nego a calma interior,
Assisto incrédulo ao pesar da minha alma negra.
Lá no horizonte vejo os pássaros,
Quais abutres sedentos de carne desfalecida,
Em minha perseguição, sem dó nem piedade.
Sinto-me inapto para a revolta interior.
Após a leve luta intensa,
Caio inerte no chão pesado, duro, rude.
Andam pessoas à minha volta.
Uma pequena criança abeirada ao meu lado,
Pergunta a seus pais o meu porquê.
É arrastada a criança.
Abandonado no chão ressequido,
Espezinhado pelo assassino doente,
Luto pelos amigos, distantes e ausentes.
Luto, sem atingir contrapartidas orgânicas.
Doente, ali estendido, olho a rotina diária.
Tudo se afasta, ignorado das mentes mecânicas,
Desfaleço, morro, renasço e amo.
Luto, adoro, sofro, iludo-me...
Ilusão
Assisto ao alegre despertar das flores,
Putrefacto de tristeza.
Sinto o cheiro perfumado das rosas,
Sinto os seus espinhos encravados em mim.
Ao longo da maresia calma
Penso, revejo, renovo o pensamento.
Olho em frente e algo se aproxima.
Qual onda gigante, furiosa e corrupta,
Desperta o meu lado mortífero, inesperado.
Sou apanhado pelas surpresas das trevas,
Exilado da luz podre, sedenta de traição.
Minto, roubo, nego a calma interior,
Assisto incrédulo ao pesar da minha alma negra.
Lá no horizonte vejo os pássaros,
Quais abutres sedentos de carne desfalecida,
Em minha perseguição, sem dó nem piedade.
Sinto-me inapto para a revolta interior.
Após a leve luta intensa,
Caio inerte no chão pesado, duro, rude.
Andam pessoas à minha volta.
Uma pequena criança abeirada ao meu lado,
Pergunta a seus pais o meu porquê.
É arrastada a criança.
Abandonado no chão ressequido,
Espezinhado pelo assassino doente,
Luto pelos amigos, distantes e ausentes.
Luto, sem atingir contrapartidas orgânicas.
Doente, ali estendido, olho a rotina diária.
Tudo se afasta, ignorado das mentes mecânicas,
Desfaleço, morro, renasço e amo.
Luto, adoro, sofro, iludo-me...
2 Comments:
Muito bom.
É pena no fim tds abandonarem a personagem, deixa-la morrer, afinal d contas a person. lutou mas n conseguiu vencer..
ta cool o poema
[[[]]
Existe muitas coisas na vida que nós lutamos e no final...são abandonadas à sorte, sem rumo...às vezes parece que não vale a pena lutar...;)
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