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Cegueira Virtual
Algo desperta no despontar da aurora.
Será a doce brisa matinal,
Pura, virgem e imaculada,
Ausente de dor, raiva ou traição.
Com este despertar suave,
Acordo como se fosse o amanhã.
Aquele amanhã que não tarda,
Que se quer breve e apressado.
Após esta sensação divina,
Corro para a janela
Ansiando pela bela paisagem
Redesenhada na minha mente.
Penso no que me agrada,
E tudo parece instantâneamente aparecer aos meus olhos.
Olhos que não vêem para além do virtual.
Nesta dimensão vivo, sonho e sou feliz.
Nada me impede!
Sou feliz com esta visão turva e cega,
Que me percorre o corpo paralítico e velho,
Cansado das regalias exageradas do virtual.
Olho ao longe, persinto algo estranho.
Uma pequena luz se rasga de entre os céus,
Iluminados pela luz das trevas e regados pelas sombras.
Algo se encontra para nascer,
Para sofrer, para mudar, para reformar.
Sinto a minha mão dormente e gélida a voltar a mexer.
Começo a descortinar algo que antes nunca vira.
Lá ao longe, antes naquele prado verdejante,
Ergue-se agora um campo de batalha.
Soldados apostos em ambos os lados,
Olham-se mutuamente, prestes a dar a sua vida na derradeira batalha.
Nós, meros autómatos,
Dum sistema desenhado por nós.
Iludidos nas nossas vidas supérfluas e irrisórias,
Submetidos numa facilidade extrema de ócio,
Observamos o prado verdejante,
Enquanto eloquentes guerreiros se esquartejam perante o mal.
Cegueira Virtual
Algo desperta no despontar da aurora.
Será a doce brisa matinal,
Pura, virgem e imaculada,
Ausente de dor, raiva ou traição.
Com este despertar suave,
Acordo como se fosse o amanhã.
Aquele amanhã que não tarda,
Que se quer breve e apressado.
Após esta sensação divina,
Corro para a janela
Ansiando pela bela paisagem
Redesenhada na minha mente.
Penso no que me agrada,
E tudo parece instantâneamente aparecer aos meus olhos.
Olhos que não vêem para além do virtual.
Nesta dimensão vivo, sonho e sou feliz.
Nada me impede!
Sou feliz com esta visão turva e cega,
Que me percorre o corpo paralítico e velho,
Cansado das regalias exageradas do virtual.
Olho ao longe, persinto algo estranho.
Uma pequena luz se rasga de entre os céus,
Iluminados pela luz das trevas e regados pelas sombras.
Algo se encontra para nascer,
Para sofrer, para mudar, para reformar.
Sinto a minha mão dormente e gélida a voltar a mexer.
Começo a descortinar algo que antes nunca vira.
Lá ao longe, antes naquele prado verdejante,
Ergue-se agora um campo de batalha.
Soldados apostos em ambos os lados,
Olham-se mutuamente, prestes a dar a sua vida na derradeira batalha.
Nós, meros autómatos,
Dum sistema desenhado por nós.
Iludidos nas nossas vidas supérfluas e irrisórias,
Submetidos numa facilidade extrema de ócio,
Observamos o prado verdejante,
Enquanto eloquentes guerreiros se esquartejam perante o mal.
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